Durante uma cerimónia evocativa da data de 7 de Outubro, organizada pela Embaixada de Israel, o diplomata sublinhou que Israel travou “uma guerra pela sobrevivência”, frisando que o país “não lutou contra um povo, mas contra uma organização terrorista” que usava civis como escudos humanos e transformava escolas e hospitais em bases de ataque.
Leo Vinovsky afirmou que Israel continuará a defender-se com firmeza e valores, reafirmando o compromisso com a paz e a segurança dos seus cidadãos.
“O povo judeu não será novamente silenciado nem sacrificado. Continuaremos a estender a mão à paz”, declarou.
O embaixador recordou que o ataque de 7 de Outubro de 2023 foi “um dos massacres mais bárbaros da história moderna”, no qual civis, mulheres, crianças e idosos foram assassinados ou sequestrados.
Explicou que o acordo recentemente assinado prevê a libertação total dos reféns e uma cessação das hostilidades na Faixa de Gaza, resultado dos esforços diplomáticos liderados pelos Estados Unidos, com o apoio de países do Médio Oriente.
O entendimento, segundo o diplomata, estabelece um plano para um governo futuro em Gaza sem o Hamas, bem como o desarmamento das forças terroristas e o reforço das garantias de segurança para Israel.
Leo Vinovsky agradeceu o apoio de Angola e de outros parceiros internacionais, expressando a esperança de que o processo conduza à paz definitiva.
“De Luanda, reafirmamos o nosso compromisso com a paz e com a vida. Que este pesadelo termine e nunca mais se repita um 7 de Outubro”, concluiu.
A cerimónia terminou com uma homenagem às vítimas e uma visita a uma exposição dedicada à história e resiliência do povo israelita.