João Lourenço, que se encontra desde a noite de ontem em Moçâmedes, vai inaugurar igualmente o Cine Estúdio do Namibe, símbolo arquitectónico e cultural da cidade.
Projectado em 1973 pelo arquitecto português José Botelho Pereira e conhecido pela sua estrutura singular em forma de “nave espacial”, o edifício foi reabilitado numa parceria entre o Governo Provincial e a empresa Griner, no âmbito da responsabilidade social corporativa.
O ministro dos Transportes, Ricardo d’Abreu, destacou que os novos terminais do Porto do Namibe e do Sacomar representam “um importante dinamizador da economia regional”, dotando a província de infra-estruturas modernas e tecnológicas, capazes de responder às exigências do mercado nacional e internacional.
No âmbito do projecto, foram baptizadas quatro embarcações de apoio — Giraul, Bero, Mucubal e Nhaneca —, nomes que homenageiam zonas e tribos emblemáticas da província. Ricardo d’Abreu felicitou as equipas envolvidas, sublinhando o contributo de 1.500 jovens namibenses.
O governador Archer Mangueira considerou o porto “uma alavanca determinante para o desenvolvimento económico da região”, prevendo impacto positivo na criação de emprego e na dinamização de outros sectores.
O Cine Estúdio do Namibe, segundo Aurélio Ngulawa, director do Gabinete Provincial da Cultura e Turismo, “devolve à província um espaço moderno e multifuncional”, com capacidade para 300 pessoas e equipado com tecnologia de ponta.
Outro equipamento que poderá ser inaugurado é o Hotel Iona, considerado um investimento de referência que reforça o potencial turístico da província.