O governante falava em Nova Iorque, durante a 4.ª Reunião de Alto Nível sobre Doenças Não Transmissíveis, Saúde Mental e Bem-Estar, realizada à margem da 80.ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Segundo Téte António, as doenças não transmissíveis figuram entre as principais causas de mortalidade no mundo e representam um fardo ainda mais pesado para o continente africano.
O ministro destacou os avanços de Angola nesta área, referindo a implementação de instrumentos estratégicos como:
o Plano Nacional de Prevenção, Apoio e Protecção das Pessoas com Doenças Não Transmissíveis (2024-2027);
o Plano Estratégico Multissetorial de Prevenção e Controlo (2025-2030), com foco nos factores de risco;
e o Plano de Acção para a Saúde Mental e o Abuso de Substâncias Psicoactivas (2022-2028).
Angola criou ainda uma Comissão Nacional para adaptar e implementar os pacotes PEN e PEN-PLUS da OMS, estendendo a resposta ao nível dos cuidados primários de saúde.
De acordo com o MIREX, a estratégia nacional baseia-se na promoção da autogestão da saúde, de estilos de vida saudáveis e na expansão das infra-estruturas sanitárias, priorizando o rastreio, tratamento e encaminhamento em áreas críticas como cardiologia, diabetes, cancro e saúde mental.